Você está aí nesse relacionamento fadado ao fracasso, com brigas que nunca cessam, com tanto ciúme e falta de respeito. Aí você vem me dizer: eu amo ele. Sério? Como assim? Onde tem amor nesse emaranhado de confusões de sentimentos? Tenho uma sugestão ótima para esse seu problema todo. E só costume e apego. Tem também: ah, eu morro de medo de ficar sozinha e não achar ninguém melhor que ele.

Pasmem! O problema é com vocês. Sempre aceitamos o que achamos que merecemos. Bem sei que não adianta termos carinho, atenção, senão temos para quem doar, e pior ainda, doarmos para alguém que não é reciproco a tudo isso que geramos em nosso íntimo sem ao menos perguntar se o outro tem a disponibilidade de aceitar. Porque o apego vem de ti, o gostar e somente seu. Consegue captar que isso implica somente a tua pessoa e não a outra?

O outro simplesmente pode aceitar, ou se recusar. Ou abraçar toda essa causa e te oferecer o que ele acha correto. Ele quis ter você do lado dele por anos, meses. Mas agora ele resolveu partir e não adianta você implicar, insistir, pressionar. Vasculhar a vida do moço, gerar turbulências que nem você está preparada para sentir se ele não faz questão de dar nada além do que ele poderia. A solução é simples. E como fazer um bolo, seguir o livro de receitas, fazer a cobertura, você olha e diz está delicioso e no final não tem ninguém para compartilhar e confirmar que está tudo saboroso.

Entende? Não espere o outro dizer isso, o quanto você vale na vida dele. O valor que temos só será bem vindo se antes nos mostrarmos capazes de saciarmos cada pedaço do bolo, com o apetite voraz de quem sabe ser dono do seu destino. Porque quando você conseguir vislumbrar isso, essa arte de se permitir, tudo fluíra. E a cereja será só mais um complemento, porque te garanto o recheio é bem melhor.

Texto por Sara Oliver, colaboradora do site.

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Escrito por

Linda Cristina

Coaching de Relacionamentos, Autoestima e Valorização Pessoal