Ao conhecer alguém novo, você sempre vai com medo, com insegurança, principalmente quando o partido parece bom demais… Porque você não se acha boa o bastante, a ponto de alguém se apaixonar por você?
Você não precisa fingir ser algo que não é, na intenção de agradar. Você não tem que ser perfeita, ou então tentar ficar em forma, porque se ele ver suas celulites, ele vai te trocar por outra. Por favor, só pare!
Muitas vezes, nós até fazemos isso repetidas vezes na vida, mas chega um ponto em que é insustentável manter a pose de mulher perfeita.
E sabe o que acontece? Você começa a ficar com raiva dele. Começa a descontar nele, com ciúmes, cobranças, melação, ou reclamações do porque ele não reconhece TUDO o que você faz por ele…
Imagina uma relação assim? O que deveria ser leve, se torna pesado e ruim… Embrulha o estômago pensar que vai ficar perto daquela pessoa, quando na verdade, deveria dar prazer a companhia.
Daí, depois de tantos relacionamentos fracassados, você finalmente chuta o balde e pensa: “Quer saber? Que se dane, quem quiser gostar de mim agora vai ter que ser do jeito que eu sou, se não quiserem gostar, paciência, não vou mais fingir nada pra agradar ninguém!”
E daí você solta a necessidade de agradar, você solta a necessidade de ter alguém do lado, porque inconscientemente, você só tenta ser maravilhosa, porque na sua mente, você PRECISA de alguém…
É um modo de afirmar a crença de que você realmente se acha um cocô, por isso precisa ter alguém do lado, pra se auto afirmar.
E isso cessa, na hora em que você para de tentar fingir, pois você começa a curtir sua própria companhia…
Você não mais se sujeita a relacionamentos abusivos, ou que te desgastam de alguma forma.
Agora você entende que é tão gostoso ser você mesma, e as pessoas também percebem isso e passam a te respeitar muito mais…
Ficar sozinha então, ui, passa a ser a coisa mais deliciosa, à ponto de você DECIDIR se quer alguém do lado, e quem quer, e como quer…
Você deixa de ter a NECESSIDADE, e passa a ter a VONTADE de compartilhar de uma BOA companhia…
E o que acontece em seguida? Você encontra um parceirão, o relacionamento flui muito bem e de uma forma leve, que você até estranha tamanho bem estar!
Por isso se tem algo que eu posso te dizer, é, pare de forçar algo, jogue pro alto tudo que você se esFORÇA pra fazer…
No final das contas, nada disso terá valido a pena. Na verdade, terá sim, pois você irá ter aprendido pela dor que não vale a pena!
Na vida sempre vamos de duas maneiras: Ou pelo AMOR ou pela DOR. Eu estou te dando o caminho à seguir pelo AMOR!
Mas a escolha é sempre sua! Porque você não se acha boa o bastante?
Linda, eu sempre me senti insuficiente para os relacionamentos…isso me levava a buscar homens “inferiores” financeiramente ou culturalmente, como se isso me desse a segurança de que eles nunca iriam embora. Eram relacionamentos ruins, com pessoas que na verdade não combinavam comigo é óbvio e por fim o término era inevitável, com a sensação de que nem os homens pouco interessantes me queriam, Hoje estou só e sem vontade ou interesse por ninguém, mas percebo que ao mínimo interesse já tenho pensamentos derrotistas e de baixa estima. Minha vida sozinha é calma, tranquila e eu faço o que gosto, mesmo assim não acredito que algum homem possa se interessar. Como mudar este pensamento?
Thaís,
Precisa ressignificar a o padrão que te LEVOU a acreditar nisso!
Bjs
Nossa Thais me vi no seu cometário, me sinto assim também, parece que eu não sou boa o suficiente pra ninguém.
Linda adoro ler seus textos me faz refletir bastante, e me faz querer mudar a minha forma de me relacionar, pois no inicio do relacionamento todos são ” apaixonados” já ouvi de vários que não entendiam o que eu via neles, e no passar do tempo devido a minha insegurança tudo ia por água a baixo, e não é insegurança de ser ciumenta é de perda mesmo, de achar que a pessoa é superior e que jaja vai achar alguém ou alguma coisa pra fazer que seja melhor do que estar comigo.
Não sei o que pensar, já estou a 6 anos solteira.
[…] Observe o modo como é tratada, se na real você não está aceitando menos do que merece. […]