Precisa do estalo! Daquela coisa que você pensa e diz: o que estou fazendo da minha vida?

Porque estou vivendo desta maneira, e aceitando tudo isso neste relacionamento?

Na balança do equilíbrio existem uma lei que tudo que é demais,um lado faz em excesso, é tudo que é de menos do outro lado é egoísmo.

E isso que quero que vocês gravem e não se esqueçam. Precisa existir troca, reciprocidade.

Vamos para os exemplos:

Quando vocês brigam por algum motivo, quem procura primeiro você ou ele?

Na hora de uma discussão quem sempre tem razão, ele ou você?

Quem cobra mais? Ele ou você?

Quem sempre pede desculpas? Ele ou você?

Na hora de fazer algo em conjunto, quem se envolve mais ele ou você?

Quem liga mais? Ele ou você?

Quem envia mais mensagens você ou ele?

Quem briga ou discute mais na relação ele ou você?

Pronto. Responderam?

Se o lado com porcentagem maior for VOCÊ, cuidado!

O que preciso que avaliem que tem alguns desses tópicos descritos acima é necessário fazer uma avaliação mais profunda, no questionamento de quem tem mais parcela na procura, ele ou você. Mas o que quero definir aqui e que se toda vez em uma discussão você acaba cedendo e se calando por receio de acabar mal, ou se você é sempre a que briga primeiro, tanto um quanto o outro apenas quer dizer que de um lado existe uma pessoa que cede por medo, e do outro temos uma pessoa impulsiva e controladora.

Nenhum dos dois aspectos analisados é bom e fazem bem para a relação. Pois nós somos dotados da tal paciência. E como não somos seres divinos, uma hora vamos querer esbravejar toda nossa indignação, berrar, bater, socar a cara de alguém de tanta raiva.

Uma hora vamos perder as estribeiras e claro lançar palavras duras de ofensa para o próximo e depois já era, não tem como voltar atrás. Mas antes que isso aconteça você precisa aprender a usar a balança da medida.

Como funciona?

Quando você sentir ou perceber algo que te incomodou, que seja mínima coisa, você não fala na hora. Você anota numa agenda para não esquecer, e deixa isso lá guardado. Porque eu já disse aqui, existem momentos oportunos e adequados e toda vez que você usa isso de forma correta, a chance do outro te dar ouvidos e levar a sério o que você está dizendo e bem mais eficaz do que você falar na hora da explosão da raiva.

Existem mulheres que dizem: Ele não me ouve, eu digo ele ignora, e vira as costas e vai embora, ou quando ele ouve, retruca, faz ironias, ou seja, não existe comunicação amigável mais. Quando você fala o outro já sabe que terá brigas, xingamentos e falta de respeito, então ele já se arma para devolver seus desaforos. Até porque não somos obrigados a aturar maus trato do outro, portanto se essa regra vale para você, também vale para o homem que está do seu lado.

Quando acontece do outro não te ouvir, é que não tem a dosagem correta para ser ouvida, qualquer coisa que você vê que te desagrada já abre a boca reclama, briga, e termina.

A prudência passou longe, a hora coerente já se foi. Tudo é motivo para reclamar, ofender, esbravejar desaforos para o outro. E quando não se faz isso, se cala.

Cadê a balança do equilíbrio?

Ela só vai existir quando você controlar sobre seus impulsos nervosos, e vou passar aqui algumas formas de resolver problemas comuns, sem precisar estressar ou quebrar o pau com os mocinhos.

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Eu digo que ele é muito bom, mas também é o inferno na vida de muito casal. Aquele v de visualizado deixa muita mulher revoltada da vida.

Se seu mocinho gosta de ficar muito lá, você percebeu isso, não fale na hora, espere, anote e agende com você um dia para pegar o cara e bater um papo reto e direto.

Você vai estipular uma data, que irá chamar para a tal conversa. Tipo você tem observado que ele esta dando atenção mais para o aplicativo e para redes sociais que você, não brigue, não dê bronca ou uso o bordão: você não se importa mais comigo, ou você não gosta mais de mim.

Estipule duas semanas ou um mês (esse tempo é seu, determine), e quando ele não estiver esperando você o chame para conversar.

Só que neste tempo não é para ficar aplicando gelo, ignorando o cara, seja gentil e educada, dê um olá, puxe assunto como se estivesse tudo bem, dê carinho, atenção, chame de meu amor, você será a mulher completamente tranquila e serena da relação, mesmo querendo esganar o outro.

Eu adotei essa forma de agir, porque no meu casamento eu não me policiava, toda hora eu brigava, discutia, e percebi que não funcionava. E prometi que próximo relacionamento que tivesse eu não iria ser a mulher que quebrava o pau toda hora. Vocês perceberam? Eu quis fazer isso, eu avaliei meu comportamento. E a partir daí comecei a adotar esse tipo de atitude.

Então permiti analisar o outro, antes de falar tudo que via que não estava gostando.

E o mais importante nisso foi que aos poucos eu fui aprendendo a me controlar sozinha, antes ações que o outro fazia que me deixasse furiosa, eu respirava e dizia: você não vai dizer nada agora, você terá a oportunidade de deixar isso em pratos limpos, agora não é a hora de falar nada, cala-se e deixe para outro momento.

E quando chegava o momento de ter a conversa, eu já não precisava agir sem controle, eu falava pausadamente, com coerência.

Um exemplo bem recente que aconteceu comigo que contei no post foi quando meu ex voltou em julho desse ano, e queria ser meu amigo. Em dezembro a atitude dele comigo foi de já chegar dizendo que queria sexo casual. Como o repeli e disse que não queria isso, e ligou várias vezes depois da minha decisão resolvi dar uma bronca suave, em julho ele voltou com outro tratamento. Ele precisava? Não, porque está casado além de ser um cara muito machista, não gostar de ser contrariado, e que defende as opiniões dele com unhas e dentes, mas no atual cenário ele percebeu que se continuasse vindo daquele jeito falar comigo, eu iria ignorar, não teríamos diálogo.

Porque eu agia assim no namoro. Toda vez que conversava, eu não gritava, falava tranquilamente, e quando tinha brigas e discussões eu ficava em silêncio, para justamente cessar a ira. E quando ele estava mais calmo eu retomava. Não se vê aqui submissão, se vê hora propícia e contundente. E isso que está destruindo os relacionamentos em si.

Quer ser ouvida? Para de tagarelar e reclamar por qualquer coisa toda hora.

Quer ser ouvida? Para de aceitar tudo, se calar para evitar brigas e discussões, porque você é um ser que não tem sangue de barata, portanto pare de querer segurar tudo, uma hora tu vai explodir.

A balança precisa existir, a troca e a reciprocidade em comum acordo, não tem como existir relacionamento amigável onde duas pessoas se tratam respeitosamente quando um não sabe falar, ofende, agride, fala mal. Tanto mulher como o homem precisa ter essa maturidade.

Quando existe a mulher que bota defeito, cobra e exige e age sem controle, tem algumas que por qualquer motivo ainda no auge da raiva, diz: está tudo acabado, não te quero mais.

Toda vez que tomar essa atitude lembre-se do que vou dizer agora: Porque você vai dizer algo se amanhã ou se daqui a 5 minutos, você vai se arrepender? Ou falou em um ato impensado e não é o que você queria no momento?

Se você disse acabou, termine. Honre a sua palavra de mulher, aguente as consequências. Depois chora e se humilha, corre atrás do cara para ele te perdoar. Não faça isso, está mostrando para o cara que você é desequilibrada, inconstante e bipolar. E claro, que ele pode tripudiar com você, que irá fazer tudo que ele quer. O mesmo serve para os homens. Se terminar contigo, não aceite volta depois de um dia, o faça entender que não pode sair da sua vida e voltar quando bem entender. Errar é humano, perdoe sim, mas deixe claro que se ele o fizer da outra vez, não tem mais volta, e cumpra.

Prestarem atenção que tudo é movida por uma palavra chamada diálogo. Não existe isso nos relacionamentos. Se você chama diálogo e conversa saudável, as ofensas, desacatos, ironias? Sinto muito você está com a visão deturpada do conceito comunicação.

Quer que o cara te olhe, e te ouça ? Aprenda a falar corretamente, em oportunas situações convenientes.

E por aí que você além de aprender a ter controle, irá melhorar significativamente sua relação.

Sara Oliver