
Meninas, chega de filme com pipoca e gato no colo como sinônimo de vida de solteira, por favor! Vamos desmistificar essa ideia de que estar solteira é meio caminho andado para virar a louca dos gatos. (Não que ter gatos seja um problema, amo! Mas vocês entenderam, né?)
Primeiro de tudo, estar solteira não é uma condição médica, risos. Não precisa de cura, de remédio e muito menos de pena dos outros. E olha só, passar uma sexta à noite em casa, com um bom vinho e uma série que te faça rir até doer a barriga, pode ser mais revigorante do que muito encontro por aí.
A verdade nua e crua é: estar solteira é uma chance de se redescobrir. Vamos ser honestas, quantas vezes você deixou de fazer algo porque o crush não curtia? Ou trocou aquela festa incrível por uma ‘netflix and chill’ meio mais ou menos? Sem amarras, a vida de solteira te permite dançar até o chão naquela festa de quinta-feira sem ter que dar satisfação à alma viva (a não ser ao seu corpo no dia seguinte, risos).
Agora, por favor, não me venha com esse papo de “quando você menos esperar, vai encontrar alguém”. Se eu ganhasse um dólar cada vez que escuto isso, eu estaria escrevendo este post de um iate nas Maldivas. Quer saber? A vida não é um filme de comédia romântica! Às vezes, você só quer tomar um café em paz sem alguém perguntando se está esperando seu príncipe encantado. Spoiler alert: talvez eu esteja só esperando o moço trazer o meu croissant!
Ser solteira é ser dona do próprio nariz. Quer adotar um cachorro? Adote! Quer pintar o cabelo de azul? Pinte! Quer comer cereal no jantar três vezes por semana? Coma! O mundo é seu, querida. E olha, experimentar todas essas liberdades só faz de você uma companhia ainda melhor, porque quando (e se) alguém especial chegar, vai encontrar uma mulher incrível que sabe muito bem o que quer e o que não quer.
E claro, porque ninguém é de ferro, sempre tem aquele slump pós-um-relacionamento-bombástico ou aquela paixonite que não deu certo. Nesses dias, pode ser que o sofá pareça um imã. Olha, tudo bem ter esse momento. Ser solteira também é se respeitar, se dar um tempo para cicatrizar. Autoamor, bebê, é o nosso mantra!
Mas então, você decide levantar do sofá, se arrumar toda e se olhar no espelho com aquele senso de “eu sou demais” e percebe que a vida de solteira é um campo de oportunidades. Talvez para conhecer novas pessoas, talvez para conhecer a si mesma. E quem disse que o amor-próprio não é o melhor dos amores?
Por fim, em vez de esperar pelo Príncipe Encantado, que tal ser a rainha do próprio castelo? Viver a vida solteira sem medos, sem tabus e sem dar ouvidos a quem acha que sozinha significa solitária. A solidão, essa sim, pode bater à porta de qualquer um, namorando ou não. Cabe a você, rainha, manter essa porta fechada, com chave e a autoestima de quem sabe que estar solteira pode ser só mais uma maravilhosa fase da vida.
Então levanta da cadeira, se prepara que a vida está aí para ser vivida com todas as risadas, danças, lágrimas e vinhos que você quiser. Independentemente do seu status de relacionamento, o que você precisa mesmo é ser feliz. Solteira, sim. Sozinha, jamais!