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E aí, mulherada, tudo bem? Aposto que você abriu esse post mais rápido do que aquele crush desinteressante responde suas mensagens, certo? Risos.

Hoje, vamos jogar um papo reto sobre um mal crônico que assombra muitas de nós: a síndrome de boazinha. Sabe quando você diz “sim” para aquela colega pedir opiniões sobre assuntos que nem te interessam? Ou quando você aceita todos os convites só para não parecer rude? Pois é, amiga, está na hora de rever esses conceitos.

“Mas Linda, não posso simplesmente sair por aí bancando a malvada!” Calma lá, não estou sugerindo que você se transforme na vilã da novela das nove. Só estou dizendo que, às vezes, um pouco de ironia e um não bem posicionado podem ser mais saudáveis do que passar anos dizendo “sim” e se afogando em ressentimentos.

Primeiro de tudo, ser sincera não é sinônimo de ser grossa. Pois é, tem uma linha tênue aí que você precisa aprender a dançar. Dizer não é apenas afirmar os seus limites. E quer coisa mais libertadora do que saber até onde você pode ir sem se sentir culpada? — Não tem!

Então, como começar? Aquela colega do trabalho que sempre deixa para você os piores pedaços do projeto? Próxima vez, simplesmente diga: “Essa parte não vai rolar comigo dessa vez, tá bom? Passa pra frente.” E sorria, porque o sorriso desconcerta, minha flor.

Agora, o mais difícil: aprender a se colocar em primeiro lugar sem se sentir egoísta. É aquele velho clichê de colocar a máscara de oxigênio primeiro em você antes de ajudar os outros no avião. Não adianta nada estar toda esbaforida tentando salvar o mundo e acabar se perdendo no caminho.

E olha, quando você começa a se posicionar, até as relações melhoram. Acredite, ninguém gosta de gente que só diz amém. Um pouquinho de tempero na conversa nunca matou ninguém. E se matou, bem, melhor desviar dessas pessoas, não é mesmo?

Agora, amiga, não me venha com desculpas de que é “muito difícil mudar”. É difícil ficar perdendo noite de sono pensando porque a fulana no grupo do WhatsApp te deixa no vácuo enquanto você dedilha respostas pontuais. Priorize suas energias como se fossem joias valiosíssimas, porque, no fim das contas, elas são.

E antes que você me pergunte, sim, isso vai requerer prática. No começo vai soar meio robótico, talvez até meio forçado. Mas com o tempo, você vai pegar o jeito da coisa. E aí, minha querida, segura, porque o mundo vai ser pequeno pra você.

Finalizo com um convite, ou melhor, um desafio: da próxima vez que alguém pedir algo que você realmente não quer fazer, respire fundo, e com todo o charme do mundo, diga: “Não vai dar”. E não explique mais nada. A reação? Bem, essa a gente descobre depois, até porque, algumas carinhas chocadas vão ser um espetáculo à parte, não acha?

Então, reúna suas forças, e bora ser “a malvada” – na medida certa! Risos. Ah, e não se esquece, me conta como foi, viu? Estarei aqui, torcendo e esperando essas pitadas de drama e liberdade.

E é isso, garotas, espero que este papo tenha sido tão revigorante pra vocês quanto foi pra mim. Não deixem de surpreender, de arriscar e, principalmente, de serem vocês mesmas. Ah, e sem se desculpar por isso!

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Escrito por

Linda Cristina

Coaching de Relacionamentos, Autoestima e Valorização Pessoal