Oi, amiga, preciso te contar uma coisa que parece que esqueceram de mandar no memo: o mundo não gira ao redor do seu umbigo! Chocada? Pois é, também pensei que saberiam disso no básico ‘Viver em Sociedade 101’, mas parece que a aula estava vazia. Risos!
Sabe aquele cara no trabalho que acha que todo projeto deve começar e terminar por ele? Ou aquela ‘amiga’ que considera a conversa monólogo exclusivo dela? Então, temos um caso grave de “egocentrismo agudo” entre nós.
Agora, não me entenda mal. Adoro a autoestima lá em cima, mas parece que a linha entre confiança e completa alienação social está mais borrada que maquiagem em dia de chuva. Tá na hora de pegar um lenço, não tá?
É sério, tem gente que quando entra numa sala, você pode jurar que o ego aparece cinco minutos antes. E eu aqui, pensando que era só a fragrância que era forte…
Mas vamos ao que interessa: como lidar sem perder a cabeça – ou sem ir parar na cadeia por agressão à purpurina alheia. Primeiro, respira. De verdade, não vale respiração de quem está em trabalho de parto, é respiração zen mesmo.
A gente começa estabelecendo limites mais claramente que vaga de estacionamento para idoso. Um pouco de assertividade nunca matou ninguém (até onde a ciência sabe), e em geral, é só o que o ego inflado precisa: um choquezinho de realidade.
Quando o sujeito (ou sujeita) da vez começar com “Na minha época…” ou “Na minha experiência…”, que tal um “Legal isso, mas também temos outras perspectivas aqui que são super interressantes!” Veja, não é cortar a pessoa, é mais… ajustar o volume dela.
E se a coisa estiver no nível: “Eu, eu, eu, menos você”, amiga, lança o bom e velho “Muito interessante, mas voltando ao ponto principal…”. É tipo dar um Ctrl+Alt+Del nas conversas que estavam prestes a te fazer pegar no sono. Rápido e eficaz.
Agora, se nada disso resolver, e olha que é uma possibilidade, a arte de ignorar também é válida. Calma, não é ghosting, é escolher as batalhas que vale a pena lutar. Deixa o ego falar sozinho um pouco, você vai ver só como ele cansa.
No fim das contas, é isso: o mundo gira e a gente tem mais é que aprender a dançar conforme a música – sem deixar ninguém pisar nos nossos pés. E aí de quem tentar!
Então, no próximo encontro com o Rei ou Rainha do Ego, lembra dessas dicas. E lembra também que, no fundo, todo mundo quer se sentir especial. Mas como diz minha avó, “especial é o chocolate que eu guardo pra visita; o resto que aprenda a dividir a atenção.”
Risos, até a próxima, querida! E se jogar no mundo, mas lembra de olhar pro lado de vez em quando – vai que tem mais alguém tentando fazer o mesmo ballet que você.