Amiga, senta que lá vem história. E não, não vou falar sobre aquelas suas ações que despencaram semana passada. Hoje, é sobre outra bolsa – a emocional. Sim, ninguém te contou, mas você também investe (e muito!) nos seus relacionamentos. E como boa investidora, às vezes, você dá de cara na parede. Quem nunca, né?

Primeiramente, vamos reconhecer uma realidade: tem gente que é tipo ação de alto risco. Promete o céu, a lua, e acaba mais instável que o humor do seu ex na TPM. E você, claro, cai como um patinho. “Ah, mas ele vai mudar”. Vai nada, amiga! Raríssimas são as exceções.

Falando nisso, por que a gente insiste em projetos de investimento duvidosos? Tipo, aquele carinha que já mostrou que não vale um real, mas a gente insiste em injetar mais “ativos” na esperança de ver valorização. Sabe o que isso é? É como comprar ação de empresa quebrada. Falência emocional na certa!

Agora, pare e pense. Quando você investe nesses riscos ambulantes, o que sobra pra você? Stress, olheiras, né? E pior, o retorno sobre o investimento é quase sempre negativo. Aquela equação de quanto mais você dá, mais você recebe? Pois é, não funciona no mercado das emoções desequilibradas.

Vamos inovar no portfólio amoroso, por favor. Diversificar é essencial. Pegue essas emoções e espalhe. Invista um pouco em você mesma, sabe? Aquele curso de pintura, aquela viagem com as amigas, um spa day porque, olha, nada paga a paz de não ter que lidar com investidor maluco.

Também, aprenda a reconhecer os sinais de alerta. Desvalorização constante? Retirada de dividendos emocionais sem reinvestimento? Querida, são indicativos de que está na hora de sair desta companhia antes que a bolha estoure. Não é ser fria, é ser inteligente. O coração agradece, e o seu futuro eu também.

Além disso, nada de colocar todos os ovos na mesma cesta. Amor próprio primeiro, depois o resto. É uma questão de distribuir riscos. Aquela história de que “você é a média das cinco pessoas com quem mais convive”? Pois bem, escolha sócios que te valorizem, que joguem na mesma bolsa de valores e que, principalmente, saibam que o mercado de afeto não é jogo de sorte, mas de escolhas conscientes.

Enfim, gata, gerenciar seu portfólio emocional é mais crucial do que parece. Não é só jogar na loteria e esperar o melhor. É pesquisar, entender o mercado, saber quando entrar e quando sair. E lembre-se, não tenha medo de realizar aqueles lucros emocionais, sabe? Momentos felizes, lembranças boas, tudo isso conta no balanço final.

Então, antes de aceitar aquela ‘oferta imperdível’ de um novo aventura emocional, avalie os riscos, pense nos retornos e decida se vale a pena o investimento. E acima de tudo, nunca, jamais, esqueça de valorizar sua principal ação: você mesma.

Pois é, querida, na bolsa de valores emocional, às vezes o melhor investimento é aquele que você faz em si mesma. Risos, mas sem ironia dessa vez!

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Escrito por

Linda Cristina

Coaching de Relacionamentos, Autoestima e Valorização Pessoal