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Oi, querida, senta que lá vem história. E é daquelas que faz você querer revirar os olhos até encontrar o caminho de volta para os bons e velhos tempos quando a maior preocupação era se o crush tinha notado seu novo gloss sabor cereja. Mas cá estamos, falando sobre homens (seres místicos) que acham que namorar é sinônimo de adotar uma segunda mãe.

Fala sério, desde quando virou obrigação monitorar se o moço almoçou? Ou lembrá-lo pela enésima vez de que roupas jogadas no chão não entram sozinhas na máquina de lavar? Ah, ‘bora’ parar de confundir namorada com babá.

Se você está nesse barco, remando sozinha enquanto ele brinca de regata na sua sala, você, minha amiga, está precisando de uma conversa séria. Chama o boy para um café, sem xícaras porque afinal, você não é a garçonete dele, e solta o verbo.

O bacana de namoros modernos deveria ser a parceria. Ele sabe fazer omelete? Ótimo, que faça nas noites de quarta-feira. Você sabe trocar lâmpadas? Maravilha, evita que ele faça malabarismos perigosos na escada. Mas esse negócio de ele pensar que sua função é pegar o relatório que ele esqueceu em casa e levar no trabalho dele como se fosse um delivery expresso de documentos, aí já é demais.

Aliás, risos, quando foi que somos promovidas de namoradas para assistentes pessoais? Perdi a circular! Dá próxima vez, eu quero aumento e benefícios, por favor. Quem sabe um spa day não caia mal, considerando o estresse de gerenciar duas vidas ao mesmo tempo.

E se ele trouxer aquela famosa frase “Mas minha mãe sempre faz isso pra mim”? Amiga, aqui vai meu conselho de ouro: respondendo com um sorriso no rosto, diga que você adora a sogrona, mas você veio para um encontro romântico, não uma entrevista para substituí-la.

O amor é lindo, mas acordar cedo para passar a camisa dele para a reunião matinal definitivamente não está no pacote do “felizes para sempre”. A menos que ele tenha planejado passar sua coleção de vestidos para o jantar de sexta, aí podemos negociar termos.

Então, mulherada, que tal um brinde à independência amorosa, onde cada um sabe sua senha do Netflix e, principalmente, como operar a própria máquina de lavar? Ah, e não custa nada jogar na roda aquele manual básico intitulado “Como ser um adulto funcional sem precisar de uma parceira multitarefas”.

Pode ser que ele não pegue a mensagem no ar, mas olha, melhor uma DR sincera do que você carregar no bolso traseiro uma licença não-oficial de mãe substituta.

E aí, vamos reformular os termos desse contrato amoroso? Porque olha, tesouro, amor por amor, a gente até navega uns mares turbulentos, mas transformar o Titanic numa creche, ah, isso não! Vamos deixar claro que aqui é um relacionamento, não um estágio remunerado na arte de cuidar de adulto com síndrome de Peter Pan.

E quando ele finalmente entender que a vida não vem com serviço de quarto gratuito, tenho certeza que ambos poderão realmente desfrutar de um relacionamento equilibrado, saudável e, quem sabe, com menos roupas espalhadas pelo chão da sala. Salute!

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Escrito por

Linda Cristina

Coaching de Relacionamentos, Autoestima e Valorização Pessoal