Sim, ele *não* é uma edição limitada que você perdeu em alguma liquidação maluca da Black Friday. E eu sei, sei muito bem que aquele arrependimento básico de ter mandado o fulano para a estratosfera vez ou outra te visita mais que a sogra nos finais de semana, né? Mas, vamos conversar, mulher. Sem rodeios.
Primeiro, vamos esclarecer uma coisa: ex que é ex de verdade só deve aparecer em duas ocasiões na vida — festas escolares dos filhos (se tiverem) e nos contos da Carochinha (que convenhamos, nem esses merecem essa honra). Então por que diabos, em um universo de bilhões de homens, estamos aqui, gastando nossa vibe zen pós-yoga para falar sobre aquele que não soube valorizar o pacote completo que você é? Sim, pacote completo com direito a sorrisos que custam mais que os sapatos dele.
Meu bem, você é um combo de maravilhas e merece alguém que realmente entenda isso. E aqui vai um segredo, só nosso, tá?: aquele ex não era a última Coca-Cola gelada do deserto. Risos! Ele era mais tipo um guaraná esquentado que só parecia bom porque estava lá e você com sede. Mas vamos parar de falar de sede, porque isto aqui não é o Saara.
O ponto é: a vida é curta demais para perder tempo com quem já teve a chance e não soube jogar o jogo. Sério, quantos capítulos a mais você quer perder nessa novela mexicana clichê, enquanto sua vida poderia estar mais para uma série premiada da Netflix? Partiu colocar a fila para andar!
Ah, o medo da solidão? Querida, solitária é a alma que fica ao lado de quem não agrada, só para não enfrentar o delicioso desafio de ser feliz sozinha ou na busca por algo realmente genuíno. E se ele está por aí, dizendo que mudou, que agora vai ser diferente, eu te pergunto: mudou o canal ou só aumentou o volume do drama? Porque, vamos combinar, promessas vazias, até meu cachorro já sabe fazer — e olha que ele nem fala!
Então, segue o baile. Coloque seu melhor vestido—aquele que te faz sentir invencível, sabe?—, chame as amigas e vá dançar. Ou fique em casa mesmo, colocando aquela série em dia ou lendo aquele livro que está na sua cabeceira há meses. O que importa é você estar de bem com a peça mais fundamental da sua vida: você mesma.
E se a tentação bater a sua porta, lembre-se que nem todo “booty call” merece atender. Já dizia o velho ditado: “o que os olhos não veem, o coração não sente.” E os olhos, querida, definitivamente têm coisa melhor para ver.
No fim das contas, a fila só anda se você quiser que ela se mova. Então calce seus melhores sapatos de f*da-se e siga em frente. E se ele aparecer de novo com o papo de “eu mudei, me dá mais uma chance”, apenas sorria, diga “que bom para você” e dê tchau sem olhar para trás. Porque o passado, meu amor, às vezes não vale a viagem de volta, mesmo que seja só na memória.
Agora vai, que o mundo não gira, ele capota de tanto esperar por quem sabe o que quer! E você, definitivamente, sabe. Risos!
