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Ei, amiga, senta que lá vem história. Entra, pega uma taça de vinho e se prepara porque o papo hoje é sobre aquele velho mapa do tesouro que você segue, riscando cada X, na esperança de achar o tal do pote de ouro no final do arco-íris. Risos.

Vamos ser sinceras? Esse mapa? É uma furada, uma verdadeira armadilha de filmes de pirata de quinta categoria. Te prometeram que se você seguisse direitinho os passos, você encontraria a felicidade, o emprego dos sonhos, o príncipe encantado (ou seria o sapo?) e até aquela tão sonhada paz interior que parece propaganda de chá detox.

Mas aqui entre nós, quantas vezes você já não se pegou pensando: “Cadê esse tesouro todo que prometeram?”. Está mais para caça ao tesouro sem prêmio, só com a parte cansativa da busca.

Pensa comigo. Desde pequenas, nos ensinam que tem um caminho certinho a seguir. Escola, faculdade, trabalho, casamento, filhos… Caramba, parece até programação de TV antiga, dessas que só tem uma opção de canal. E se eu te disser que estão te vendendo plano de telefonia fixa em plena era do smartphone?

Sério, quem foi que decidiu que todos temos que seguir o mesmo roteiro? Vamos falar sobre recusar essa ideia de ‘tamanho único’ que tentam nos enfiar goela abaixo!

Primeiro, aquele emprego dos sonhos. Bom, a não ser que você sonhe em viver de responder e-mails e participar de reuniões que, vamos combinar, poderiam ter sido apenas um e-mail, talvez seja hora de repensar. E o pior é que ninguém te conta sobre as olheiras, o café demais, e a vida de menos.

E o tal do príncipe encantado então? Menina, menos Disney, mais Netflix. Ninguém menciona os roncos, as meias espalhadas e as discussões sobre a cor da toalha de banho. E, olha, às vezes o verdadeiro amor da sua vida é aquele que você escolhe todos os dias, até nos dias que você não aguenta nem olhar para cara dele.

Agora, vamos admitir: essa pressão para ter filhos? De repente todo churrasco de família vira consulta médica com tantas perguntas sobre quando vêm os bebês. E se sua felicidade estiver justamente na liberdade de escolha? Se for para ser mãe de plantas ou de pets, que seja. Os únicos choros serão por água ou ração, e está ótimo assim.

E a tal paz interior? Bom, se encontrar, me avisa. Porque entre pilates, meditação e tentar equilibrar vida pessoal e profissional, o que menos sobra é paz. Mas, quem sabe, né? A verdadeira paz pode estar naquele pedaço de pizza no final de um dia ruim. Ou quem sabe naquele silêncio maravilhoso quando você cancela planos e fica só com a sua companhia.

Então, o que eu te proponho é o seguinte: que tal jogar fora esse mapa antiquado? Vamos desenhar uma nova rota, uma que terá mais a ver com o que realmente queremos e quem realmente somos. Vamos parar de tentar encaixar nossa vida em moldes prontos e começar a criar experiências que de fato nos façam vibrar.

E aí, pronta para essa aventura? Porque olha, o verdadeiro tesouro pode não estar enterrado numa ilha distante, mas talvez esteja nas pequenas alegrias do dia a dia, nos caminhos que escolhemos e nas histórias que vivemos para contar. Vem comigo, deixa o mapa de lado e bora viver de verdade. E quem sabe, no final, a gente descobre que o tesouro é justamente saber rir de todas as vezes que caímos nessas armadilhas. Risos e mais risos.

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Escrito por

Linda Cristina

Coaching de Relacionamentos, Autoestima e Valorização Pessoal