
Meninas, vamos conversar. E hoje é sobre aquela coisa que todas amamos e odiamos ao mesmo tempo: maquiagem. Afinal, entre um batom borradinho e uma máscara de cílios que decide formar ‘pézinhos’ no nosso rosto, a vida parece um eterno tutorial do YouTube que nunca dá certo, né?
Primeiro, aquele mito de que maquiagem é só pra esconder o que você não gosta. Por favor, né? Maquiagem é arte, é expressão, é tipo o nosso uniforme de super-heroína (mas com muito mais brilho). Não é sobre esconder; é sobre revelar. Revelar quem somos, como nos sentimos, ou até o que queremos ser hoje. Quarta-feira quer ser um panda com olheira? Que seja! Sábado que ser a diva que não teme o brilho? Amamos também!
E vamos quebrar outro mito, aquele que julga a amiga que não sai de casa sem maquiagem. “Ai, ela é tão insegura, né?”. Para com isso! Risos. Talvez ela só esteja mais confortável lançando mão do seu blush favorito que, por algum motivo inexplicável, tem o poder mágico de transformar qualquer dia cinza em um festival de cor e autoestima. Simples assim.
Ah, o preconceito reverso também existe, tá? “Nossa, mas você não usa maquiagem? Tá doente?”. Oh, gente, a pele da garota é só a tela, e ela decide se quer pintura ou exposição natural hoje. A escolha é dela, e está tudo bem com qualquer uma.
E não, não vamos deixar de fora o clássico comentário: “Você gasta quanto com maquiagem? Dava para alimentar um vilarejo!”. Ok, respira fundo. Vamos lembrar que cada um sabe onde o sapatinho aperta ou, neste caso, onde o pincel roda. Se a vizinha quer investir em uma palette nova em vez de um jantar fora, quem somos nós para julgar? Quem sabe os momentos de paz que ela tem enquanto se maquía não valem mais que qualquer menu degustação?
Mas falando sério, vamos ter um tete-a-tete aqui, se maquiagem é uma ferramenta de autonomia e expressão, por que ainda rola tanto drama? Vem cá, não é irônico que, no meio de tantas batalhas por aceitação e liberdade, a gente ainda empaca nessa de julgar a mulher ao lado pelo tanto de delineador que ela escolhe usar?
Então, a dica de ouro é: use e deixe usar. Quer sair de casa parecendo que mergulhou em um pote de glitter? Faça isso. Prefere sentir a brisa no rosto totalmente limpo? Maravilhoso também.
Porque, no fim das contas, seja com um smokey eye que grita independência ou com a pele que apenas sussurra suavidade, estamos todas no mesmo chat de grupo: tentando ser felizes, autênticas e, claro, sobreviver àquele rímel que insiste em formar três camadas de personalidade própria. Risos.
Beijos, brilhos e muita base (à prova de julgamentos, claro)! Vão lá e arrasem do jeito de vocês.