Amiga, sejamos diretas: sabe aquele dia em que você queria chutar o balde porque o boy não entendeu aquele seu sinal óbvio de que você estava chateada por ele ter esquecido, mais uma vez, daquele nosso jantar importante? Ah, quem nunca, né? Mas, calma aí, antes de sair chutando tudo e, principalmente, ele, vamos esfriar a cabeça com uma conversinha entre nós.
Primeiro, vamos admitir: homens e sinais são como água e óleo. Eles simplesmente não se misturam bem. Eu sei, eu sei, nós somos seres evoluídos que conseguem captar cada detalhe, cada suspiro, cada olhar de lado que é mais carregado de significados que novela das nove. Mas, querida, esperar que ele capte seus sinais com essa precisão é como esperar que aquele seu gato (o felino, bem entendido) faça o café da manhã para você. Risos!
Vamos ser práticas? Aqui vai a verdade nua e crua: comunicação direta. Sim, eu sei que perder toda aquela aura de mistério e charme de “adivinha o que estou pensando” pode parecer menos emocionante, mas, no fim, pode salvar seu jantar e seu futuro noite afora.
Agora, se você já passou do estágio de sinais não captados e o caldo entornou de vez, respira fundo e conta até dez. Ou melhor, até cem, dependendo do estrago. O grande truque aqui é não deixar a ira virar a Estrela da Morte e dizimar não apenas a cidade, mas a galáxia inteira. Por vezes, aquele momento de fúria passa, a neblina se dissipa, e a gente percebe que a situação nem era para tanto… ou era, e aí, minha querida, já temos assunto para outro post, certo? Risos, mas nem tanto.
E quando falo de respirar fundo, não é só jogar os pulmões para fora do corpo, tá? É reavaliar a cena do crime. Ponha-se no lugar dele um instante (eu sei, lugar comum, mas por algum motivo que as deusas entenderão, funciona). Será que foi um esquecimento justificável? Ou melhor, será isso um padrão? Se for um padrão, já sabe, hora de chutar. Ops! Talvez hora de uma DR bem colocada.
Mulher, e se a coisa realmente pegou fogo, aquela DR virou STF em sessão plenária, e as acusações voaram mais que no Twitter, hora de botar um pouquinho de humor na situação. Não, você não vai fazer stand-up enquanto discute a relação, mas quem sabe uma leveza no ar ajuda a desanuviar o ambiente. Uma piada interna, um lembrete de um momento bom, uma imitação barata da sogra (risos, mas só se ele tiver bom humor, tá?).
Por último, mas nunca menos importante: tá tudo bem em desabafar com as amigas. Mas ó, escolha aquela amiga que não vai só jogar lenha na fogueira, tá? A gente precisa de conselhos que construam, não que transformem pequenas faíscas em um incêndio florestal.
Então, é isso, minha querida. Chutar o balde às vezes é necessário, mas que tal mirar no lugar certo? E se depois de tudo, as coisas não derem certo, lembre-se que balde a gente compra outro. E, na dúvida, sempre tem outro pé por aí para chutar… digo, para caminhar juntos. Risos!
Beijos de luz – e uns de fogo, porque a gente nunca sabe quando vai precisar.